domingo, 22 de março de 2015

I Workshop de Tecnologia das Fermentações - nota

O I Workshop de Tecnologia das Fermentações, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF-UFPI) e pelo Grupo de Estudo Sobre o Uso de Medicamentos (GEUM-UFPI), ocorreu nos dias 12 a 14 de março e contou com a presença de professores da área, como a Prof. Dra. Waleska Albuquerque, o Prof. Dr. Ferlando Lima dos Santos, o Prof. Dr, Robson Alves da Silva, além de outros da área e de outros campos, como tecnologia farmacêutica. 
O evento teve como principal tema a produção artesanal e o desenvolvimento de produtos de kefir, uma tecnologia inovadora com diversos atrativos funcionais, como por exemplo as mesmas características dos probióticos a um custo mais baixo.
Foram mais de sessenta inscritos e houveram palestras sobre os temas que envolvem o a produção e o uso do kefir e as tecnologias aliadas a isso, como a ministrada pela Prof. Dra. Maria das Graças Freire de Medeiros sobre as aplicações do spray dryer como uma tecnologia útil não só na tecnologia farmacêutica, como também na área de alimentos. 

Palestra da Prof. Me. Bárbara Verônica Sousa Cardoso
 
Palestra do Prof. Dr. Ferlando Lima Santos.
 
Prof. Me. Bárbara entregando a lembrança do evento ao Prof. Dr. Robson Alves da Silva. 
Organizadoras do evento, Prof. Me. Bárbara e Prof. Me. Luanne Morais Vieira Galvão, e o Prof. Dr. Robson Alves.

Comissão organizadora do evento, Prof. Me. Bárbara, Prof. Me. Luanne, Mariana Rodrigues e Nathália Thamires, e o Prof. Dr. Robson.

quinta-feira, 19 de março de 2015

VII Encontro Nacional de Farmácias Universitárias

A Farmácia Escola e o curso de Farmácia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) realizam entre os dias 01 e 03 de junho de 2015 o VII ENFARUNI - Encontro Nacional de Farmácias Universitárias, com o tema "Consolidando a rede".
O evento que tem por público-alvo farmacêuticos, professores, coordenadores da Farmácia Escola/Farmácia Universitária e discentes de graduação em Farmácia, será marcado pela apresentação de palestras, mesas-redondas, trabalhos acadêmicos e a escolha da 1ª Diretoria do Fórum de Farmácias Universitárias do Brasil (FFUN). As atividades irão ocorrer no Cine Teatro da UFPI. 
A Coordenação do VII - ENFARUNI e a Revista Científica BOLETIM INFORMATIVO GEUM firmaram uma parceria e TODOS os resumos expadindos do VII - ENFARUNI - Consolidando a rede serão publicados, em uma edição especial para o evento. Ressaltamos que o períódico é umas das revistas científicas da UFPI e que possui classificação QUALIS B5 para área de Farmácia. 
Para mais informações, acesse:
http://www.ufpi.br/farmaciaescola/ 
http://www.ufpi.br/farmaciaescola/materias/index/mostrar/id/14015 (PROCEDIMENTO PARA REALIZAÇÃO DE INSCRIÇÕES)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

I Workshop da Tecnologia das Fermentações

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF-UFPI) e o Grupo de Estudos sobre o Uso de Medicamentos (GEUM) apresentam o I Workshop da Tecnologia das Fermentações, que será realizado nos dias 12 a 14 de março de 2015 no auditório de Farmácia da Universidade Federal do Piauí. O evento contará com a participação de professores como Dra. Waleska Albuquerque, Dr. Livio Cesar Cunha Nunes, dentre outros. O investimento é de R$50,00 para estudantes e R$100,00 para professores, e as inscrições podem ser feitas na sede do GEUM (Curso de Farmácia - UFPI) e na coordenação do Mestrado em Ciências Farmacêuticas (Curso de Farmácia - UFPI).



domingo, 4 de janeiro de 2015

Anvisa definirá situação do canabidiol em janeiro

A discussão sobre a reclassificação do canabidiol será retomada na primeira quinzena de janeiro, durante a primeira reunião pública da Diretoria de 2015. A data exata ainda será definida nos próximos dias.
            A informação foi confirmada para as famílias de pacientes que fazem uso do canabidiol no Brasil, em reunião com a diretoria da Agência nesta quinta-feira (18/12). Atualmente, o produto está classificado na lista de substâncias proscritas.
            A Agência também simplificou os trâmites necessários para a importação de produtos à base de canabidiol, por pessoa física e para uso próprio. A partir de agora a documentação apresentada pelos interessados na importação terá validade de um ano, sendo necessária apenas a apresentação da receita médica a cada novo pedido de importação.
            Segundo as novas regras, a pessoa física que desejar realizar a primeira importação de derivado do canabidiol deverá preencher formulário com dados gerais, apresentar prescrição e laudo médico. O solicitante também deverá assinar termo de responsabilidade juntamente com o médico responsável pelo tratamento. Caso haja alteração de prescritor, também será necessária a assinatura de novo termo de responsabilidade.
           
A partir desta primeira autorização, o solicitante terá a autorização de importação excepcional por um ano. Se houver necessidade de nova importação durante o período, o paciente ou o responsável legal enviará um e-mail para med.controlados@anvisa.gov.br com nova prescrição médica indicando o quantitativo necessário.A Agência vai acompanhar os quantitativos importados de forma a ter uma visão sobre o total de produtos importados.
            Será publicado ainda um passo a passo referente ao novo procedimento para a solicitação da autorização de importação excepcional de produtos à base de canabidiol em associação com outros canabinóides, por pessoa física, para uso próprio.


Fonte: Assessoria de Imprensa/Anvisa

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O que é Chikungunya e qual o interesse da sociedade nele?


É um vírus transmitido por insetos, do gênero Alphavirus, que é transmitido aos seres humanos por portador do vírus Aedes. Houve surtos recentes de CHIKV associada com doença grave. CHIKV causa uma doença com sintomas semelhantes ao dengue. CHIKV manifesta-se com uma fase febril aguda da doença dura apenas 2-5 dias, seguido de uma doença prolongada que afeta as articulações das extremidades. A dor associada com a infecção CHIKV das articulações persiste por semanas ou meses, ou em alguns casos, anos.

Sintomas
O período de incubação da doença de Chikungunya é 2-4 dias. Sintomas da doença incluem febre até, uma erupção cutânea petequial do tronco e ocasionalmente os membros, e artrite que afetam várias articulações. Outros sintomas inespecíficos podem incluir dores de cabeça, infecção da conjuntiva, e fotofobia leve. Normalmente, a febre dura dois dias e depois termina abruptamente. Entretanto, os sintomas, ou seja, outras dores nas articulações, dor de cabeça intensa, insônia e um grau extremo de prostração-durar por um período variável, geralmente por cerca de 5 a 7 dias.

Diagnóstico
Testes de laboratório comum para chikungunya incluem RT-PCR, isolamento viral e testes sorológicos.
·         Isolamento do vírus fornece o diagnóstico mais definitivo, mas leva 1-2 semanas para a conclusão e deve ser realizado em laboratórios de Biossegurança Nível 3. A técnica envolve a exposição de linhagens de células específicas para amostras de sangue total e identificação de vírus específicos chikungunya respostas.
·         RT-PCR utilizando pares de primersnested para amplificar várias Chikungunya genes específicos do sangue total. Os resultados podem ser determinados em 1-2 dias. Os reservatórios do vírus principais são macacos, mas outras espécies também podem ser afetadas, incluindo os seres humanos.

Prevenção
O meio mais eficaz de prevenção é a proteção contra o contato com os mosquitos transmissores de doenças e controle de mosquitos. Estes incluem o uso de repelentes de insetos com substâncias como o DEET (N, N-dietil-meta-toluamida, também conhecida como N, N'-dietil-3-methylbenzamide ou NNDB), icaridin (também conhecido como picaridin e KBR3023), PMD (p -menthane-3, uma substância derivada do eucalipto limão), ou IR3535. Vestindo mordida prova de mangas compridas e calças (calças) também oferece proteção. Além disso, peças de vestuário podem ser tratadas com piretróides, uma classe de inseticidas que muitas vezes tem propriedades repelentes. 

Tratamento
Não existem tratamentos específicos para Chikungunya. Não há vacina disponível atualmente. Um ensaio de Fase II vacina, patrocinado pelo governo dos EUA e publicado no Jornal''Americana de Medicina Tropical e Higiene''em 2000, usou um ao vivo, de vírus atenuado, o desenvolvimento de resistência viral em 98% das pessoas testadas após 28 dias e 85 % ainda apresentavam resistência após um ano.
            Um teste sorológico para Chikungunya está disponível a partir da Universidade da Malásia, em Kuala Lumpur, na Malásia.
            Cloroquina está ganhando terreno como um possível tratamento para os sintomas associados com Chikungunya, e como um agente anti-inflamatório para combater a artrite associada com o vírus. Um estudo da Universidade da Malásia descobriram que para a artrite como sintomas que não são aliviados pela aspirina e não-esteróides anti-inflamatórios (AINE), fosfato de cloroquina (250 mg / dia) tem dado resultados promissores. Uma pesquisa feita por um cientista italiano, Andrea Savarino, e seus colegas juntamente com um comunicado de imprensa do governo francês março 2006 foram adicionados mais credibilidade à alegação de que a cloroquina pode ser eficaz no tratamento de chikungunya. Estudos não publicados em cultura de células e macacos não mostram nenhum efeito do tratamento com cloroquina na redução da doença chikungunya.

FONTE: News Medical. 



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

AIDS: tratamento como prevenção apresenta os primeiros resultados

O Brasil chega este ano com 29% a mais de pessoas em tratamento com antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na comparação com 2013. De Janeiro a Outubro do ano passado, 47.506 pessoas entraram em uso de medicação antirretroviral, sendo que neste mesmo período de 2014 foram 61.221 pacientes. No total acumulado, quase 400 mil pessoas já estão em terapia com estes medicamentos, neste ano. Os dados são do Boletim Epidemiológico de HIV e Aids 2014, divulgados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira, em Brasília, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a aids (1º de dezembro).
O crescimento no número de pessoas em terapia com antirretrovirais é um dos impactos do Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, lançado em 1º de dezembro do ano passado. O protocolo garantiu acesso aos antirretrovirais a todas as pessoas com testes positivos de HIV, mesmo aquelas que não apresentem comprometimento do sistema imunológico.
Outro resultado positivo do protocolo, lançado há um ano, é o aumento expressivo de pessoas que iniciam o tratamento com CD4 acima de 500, ou seja, pessoas soropositivas com imunidade normal. Os dados do novo boletim indicam que 37% dos pacientes que entraram em tratamento em 2014 tinham CD4 acima de 500. Isso demostra que protocolo está funcionando: os médicos estão prescrevendo de acordo com a diretriz do Ministério da Saúde e os pacientes estão tomando corretamente os medicamentos prescritos.
AVANÇOS - O Brasil tem adotado, nos últimos meses, uma série de medidas para controle da transmissão, entre elas a ampliação da testagem de HIV em populações chaves (gays e homens que fazem sexo com homens, transexuais e travestis, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo), além da facilitação do acesso de medicamentos, com a incorporação de novas formulações mais fáceis de serem usadas pelas pessoas vivendo com HIV/AIDS. Em 2014 o Ministério incorporou o 3 em 1 no Rio Grande do Sul e no Amazonas e já estendeu a compra para todo país. Além disso, incorporou o 2 em 1 e o Ritonavir termoestável, que dispensa a conservação em geladeira, dentre outras novidades. Todas essas medidas irão proporcionar que um grande número de pessoas possam se beneficiar do início precoce da terapia.
Com a adoção destas medidas, o Ministério da Saúde pretende cumprir a meta estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e pela Organização Mundial da Saúde, conhecida como 90-90-90, até 2020. A meta é testar 90% da população brasileira e, das pessoas que apresentarem resultado positivo, tratar 90%. Como resultado, conseguir que 90% das pessoas tratadas apresentem carga viral indetectável.
CAMPANHA – Pela primeira vez o Ministério da Saúde apresenta em uma campanha a estratégia de prevenir, testar e tratar. A campanha, lançada neste dia 1º de dezembro, tem como público alvo os jovens. Haverá também material segmentado para a população jovem gay e travestis. A estratégia deste ano prevê a continuidade da campanha, com adaptações, para festas populares, como carnaval e outros eventos, durante todo o próximo ano.
NOVOS NÚMEROS – De acordo com o novo boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids hoje no país. Deste total, 80% (589 mil) foram diagnosticadas. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no país. A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano.
O coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,1 caso de mortes por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013. Do total de óbitos por aids ocorridos no país até o ano passado, 198.534 (71,3%) ocorreram entre homens e 79.655 (28,6%) entre mulheres.
Em julho deste ano, a revista britânica The Lancet, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, divulgou um estudo mostrando que o tratamento para aids no Brasil é mais eficiente que a média global. Segundo o estudo, as mortes em decorrência do vírus HIV no país caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013, maior do que os 1,5% registrados globalmente.
FUNDO POSITHIVO – No Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Ministério da Saúde também anunciou o lançamento do Fundo Nacional de Sustentabilidade às Organizações da Sociedade Civil que trabalham no campo das DST/AIDS e Hepatites Virais. O fundo tem como meta arrecadar recursos da iniciativa privada para financiar projetos sociais de Organizações da Sociedade Civil (OSCs).
PERÍCIA – Durante o evento, também será apresentado o Manual de Diretrizes para concessão de benefícios por incapacidade laborativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O documento é fruto do esforço conjunto dos ministérios da Saúde e da Previdência e irá subsidiar os peritos do INSS na avaliação de incapacidade laborativa de pessoas vivendo com HIV/AIDS.
O documento contém as inovações do tratamento com antirretrovirais, considerando, além do bem-estar físico, outros aspectos relevantes para a análise médico-pericial, como as condições psíquicas e sociais, decorrentes de doença. O manual também dá atenção especial à questão do estigma e da discriminação, ressaltando os aspectos sociais, psíquicos e comportamentais da pessoa que vive com aids.
Outra novidade no documento é a ampliação do conceito de indivíduo sintomático que pode envolver, não só a síndrome e doenças associadas à aids, como também as complicações crônico-degenerativas, sequelas, efeitos adversos dos medicamentos para outras doenças e também aos antirretrovirais.

Fonte: Nivaldo Coelho, Portal da Saúde